segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sábado, 30 de junho de 2012

Muitos medicamentos podem ser administrados via hipodermóclise, apesar de não constar esta indicação em bula. Abaixo segue tabela com alguns dos medicamentos mais utilizados em cuidados paliativos que podem ou não ser administrados via hipodermóclise.


Medicamentos Pode ser adm. por via SC?
Alfentanila Sim
Ampicilina Sim
Atropina Sim
Bupivacaína Sim
Cefepima Sim
Cefotaxima Não há referências
Ceftazidima Não há referências
Ceftriaxona Sim
Cetamina Sim
Cetorolaco Sim
Clonazepam Sim
Clonidina Sim
Clorpromazina Não
Dexametasona Sim
Diclofenaco Sim
Fenobarbital Sim
Fentanil (citrato) Sim
Furosemida Sim
Haloperidol Sim
Hidrocortisona Sim
Hidroxizina Não
Levomepromazina Sim
Metadona Sim
Metoclopramida Sim
Midazolam Sim
Morfina Sim
Naloxona Sim
Octreotida Sim
Ondansetron Sim
Oxicodona Sim
Prometazina Sim
Ranitidina Não há referências
Tobramicina Sim
Tramadol Sim

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Fenitoína em pacientes com hipoalbuminemia

   A fenitoína tem grande afinidade por proteínas, principalmente pela albumina. Com isso, pacientes que estão com hipoalbuminemia terão uma fração de fenitoína livre maior. Mas no que isso implica? Ao realizarmos a dosagem sérica de fenitoína, o resultado pode aparentemente estar dentro dos limites desejados, porém, não podemos deixar de levar em consideração a hipoalbuminemia. A fórmula de Sheiner- Tozer permite que se tenha uma concentração sérica corrigida de fenitoína para pacientes com hipoalbuminemia.

C corrigida fenitoína =            C sérica de fenitoína    
                                            0,2 x C sérica albumina + 0,1

Onde:  C = Concentração

  A fenitoína é um medicamento antiepiléptico que em doses tóxicas pode ser letal, portanto é aconselhado um acompanhamento pelo farmacêutico clínico da dosagem sérica da mesma bem como da albumina e,quando necessário,  fazer as sugestões de ajuste de dose junto à equipe médica.

sábado, 7 de abril de 2012

Cálculo de Área da Superfície Corpórea


O cálculo da Área da Superfície Corpórea (ASC) é melhor indicador metabólico que o peso, pois ocorre menos interferência da massa adiposa. Alguns medicamentos requerem o cálculo da área da superfície corpórea para que se possa calcular a dose exata para determinada criança. Existem estudos que recomendam, caso a criança pesar mais de 10 Kg, calcular a dose do medicamento levando em consideração a área da superfície corpórea e não o peso. Para crianças, a fórmula utilizada para calcular a Área da Superfície Corpórea é a de Haycock:
ASC= 0,024265*Peso (Kg)0,5378*Altura(cm)0,3964

sábado, 27 de agosto de 2011

Interação Medicamentosa - Valproato + Meropenem

Pacientes que fazem uso crônico de medicamentos devem sempre lembrar de que as interações medicamentosas existem e podem ocorrer, mesmo quando se faz uso há muito tempo de determinados medicamentos. Um medicamento de uso crônico, que já está com sua dose estabilizada e confirmada através do nível sérico, pode desestabilizar no momento em que uma nova terapia for agregada. Um exemplo disso é o caso dos pacientes que fazem uso de valproato de sódio. Se este paciente apresentar uma infecção e precisar receber por exemplo, meropenem ou ertapenem, deve-se ficar atento, pois estes antibióticos podem diminuir o nível sérico de valproato. Já verifiquei esta interação na prática, e, para que o paciente não corra o risco de ter uma crise epiléptica, deve-se substituir o antibiótico ou o anticonvulsivante. Ao realizar a substituição, sempre devemos verificar se uma nova interação não poderá ocorrer.